terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"Não há nada no mundo como ser jovem e apaixonado. Isso te dá o poder de fazer coisas que você nunca teria coragem de fazer. Isso te inspira a se deixar vulnerável, colocar seu coração na linha da batalha. A dar mais do que você pode dar, falar dos sentimentos do coração, que você pensava que só existiam em livros antigos e poesias dramáticas.
E isso pode fazer você esquecer de tudo, exceto do próprio amor. Aquela única coisa que faz a vida valer a pena: o objeto de sua afeição.
Inspirados pelo amor, podemos mover montanhas, fazer grandes mudanças, fazer grandes coisas. Mas podemos também ficar tão cegos por ele, que nos esquecemos de tudo, de todos. Até de nós mesmos." 

Da série... Everwood -Uma Segunda Chance

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Eu Sou A árvore

No tronco de uma árvore
A menina gravou seu nome
Cheia de prazer
A árvore em seu seio comovida
Pra menina uma flor deixou cair
Eu sou a árvore
Comovida e triste
Tu és a menina que meu tronco usou
Eu Guardo sempre teu querido nome
E tu?
Que fizeste da minha flor?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Namárië

Ai! laurië lantar lassi súrinen,
Yéni únótimë ve rámar aldaron!
Yéni ve lintë yuldar avánier
mi oromardi lissë-miruvóreva
Andúnë pella, Vardo tellumar
nu luini yassen tintilar i eleni
ómaryo airetári-lírinen.

Sí man i yulma nin enquantuva?

An sí Tintallë Varda Oiolossëo
ve fanyar máryat Elentári ortanë
ar ilyë tier undulávë lumbulë
ar sindanóriello caita mornië
i falmalinnar imbë met, ar hísië
untúpa Calaciryo míri oialë.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!

Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Nai elyë hiruva! Namárië!

Tradução

Adeus

Ah! Como ouro caem as folhas ao vento,
Longos anos inumeráveis como as asas das árvores!
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel
Em salões altos além do oeste,
Sob as abóbadas azuis de Varda
Onde as estrelas tremem na canção
De sua voz de Santa e Rainha.

Quem agora há de encher-me a taça outra vez?

Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
sobre as ondas espumantes entre nós
E a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre .
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!

Adeus! Talvez hajas de encontrar Valimar.
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!