
Não fui, na infância, como os outros
e nunca vi como outros viam.
Minhas paixões eu não podia
tirar de fonte igual à deles;
e era outra a origem da tristeza,
e era outro o canto, que acordava
o coração para a alegria.
Tudo o que amei, amei sozinho.
Assim, na minha infância, na alba
da tormentosa vida, ergueu-se,
no bem, no mal, de cada abismo,
a encadear-me, o meu mistério.
Veio dos rios, veio da fonte,
da rubra escarpa da montanha,
do sol, que todo me envolvia
em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos
que o céu inteiro incendiavam;
e do trovão, da tempestade,
daquela nuvem que se alterava,
só, no amplo azul do céu puríssimo,
como um demônio, ante meus olhos.
(Allan Poe)
10 comentários:
hehe muito sucesso pra ti tb!!! tudo de booouumm!!
grande beijo
Oi, vim te agradecer por acompanhar meu blog, não sei se havia agradecido antes, mas é que fiquei tanto tempo ausente que já não me lembrava mais,desculpa a demora em responder-te
beijo grande
Volte sempre
parabéns por suas lindas palavras...
um abraço e muita paz
muito bom.
Maurizio
Putz.. forte esse texto, heim?! Muito show!!!!
Tem troféu para você no meu espaço.
Beijão
Construí um abrigo no deserto da emoção
Os vales são as ruas de um Deus
Fecha-se a alegria da terra
Um último olhar de amor, solto dos olhos teus
Na noite tudo se perde
Mora a sombra, o desvario
A indomável vontade do amor
Tem a força de um Rio
Boa semana
Mágico beijo
infância nem tudo foi bem
E não vimos o mar...
Depois pode ser que o que vem
Seja coisa de se admirar!
Tem selos para vc lá no blog
Beijos
Adorei seu blog.
Passei por aqui... achei tudo muito bacana !
Parabéns !
Quando der visite meu blog também :
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
Beijo,
Solange Maia
Menina!
Vá buscar um prémio que tenho guardado para si no meu blog!
Oferecido com muita meiguice.
Beijinho
Postar um comentário